Processo (Design process)
O processo conceptual advém de um plano mental devidamente estruturado, acomodando de forma óptima as múltiplas variáveis presentes em todo um processo comunicativo.
Neste processo activo de concepção, procede-se a toda um conjunto de ajustes iterativos sistematizados de pesquisa, análise, concepção e claro sempre apoiado numa boa técnica que nos permita a transição do saber, para o saber fazer culminando no saber fazer bem.
Como é possível verificar na figura 1, o “Design Process”, evolui através de quatro estágios.
Figura 1 – Mapa conceitual do Design Process
Mediante a necessidade/problema é necessário efectuar quatro estágios até concluir o output.
Análise do problema: Descreve o problema, estabelece limitações á solução e define critérios;
Projecto Conceptual: Desenvolve os desenhos, as especificações, prazos e custo e também ambiente de trabalho;
Avaliação e selecção da solução final: Avalia as características do projecto, pormenores e componentes;
Detalhe: Elabora o projecto.
Árvore de Objectivos
A necessidade de uma classificação lógica do leque de objectivos num planeamentos baseado em objectivos está na origem da concepção dos programas e projectos. O sistema de objectivos é, geralmente, apresentado como um sistema de raízes e tronco e daí o seu nome comum: árvore de objectivos.
Tais como na figura.2 representa a árvore, no entanto, estão sujeitas a algumas regras básicas: Só pode existir um objectivo na primeira linha, também chamado de objectivo global Cada objectivo subordinado está relacionado com um objectivo na linha acima As interacções entre objectivos na mesma linha e ligações de feedback (por exemplo, efeitos tornando-se causas e vice-versa) não estão representadas.
O nível expressa o lugar dos objectivos no sistema de causa-efeito. No diagrama, o nível é representado pela linha.
Figura 2 – Árvore de objectivos
Quando estas regras são aplicadas, as árvores de objectivos são ilustrações simplificadas do sistema de objectivos, definido durante a concepção da estratégia (ou do programa).
No contexto de ajuda ao desenvolvimento da Comissão Europeia, as árvores de objectivos mostram a classificação dos objectivos a atingir numa estratégia geográfica (região ou país), sectorial ou temática. Vão desde o objectivo global, a longo prazo, da União Europeia até às actividades desenvolvidas em programas operacionais.
Análise de funções
A recolha de dados é efectuada, preferencialmente, com base em entrevistas individuais aos diversos colaboradores e chefias da organização. Nestas entrevistas são colocadas questões sobre o trabalho executado, nomeadamente quanto às tarefas, sua periodicidade, relevância relativa para o objectivo da função, modo como são executadas. No sentido de não adicionar demasiada informação ao descritivo, arriscando-se a sua ineficácia como ferramenta flexível de gestão, não são especificados procedimentos concretos, mas linhas gerais de actuação.
Se necessário, no sentido de clarificar as tarefas inerentes à função, são realizadas observações dos indivíduos durante a execução das ditas tarefas.
Os dados recolhidos são estandardizados em descritivos, definindo tarefas específicas. Assim, são identificadas as tarefas principais da função em causa, agrupadas segundo periodicidade e relevância das mesmas para o objectivo principal da função. Dada a disparidade entre complexidade e número de tarefas inerentes a diferentes funções, existe um esforço de ajustar o nível de detalhe na descrição das mesmas, procurando ser mais generalista ao definir tarefas complexas e mais específico nas tarefas simples.
Um projectista usa especificação de desempenho para identificar exactamente qual o resultado para conseguir o projecto. As informações utilizadas para desenvolver a especificação de desempenho (como o resumo do projecto) serão extraídas a partir da declaração situação.
Quando escrita a especificação de desempenho poderá ser necessário voltar e falar com o cliente para esclarecer quaisquer pontos que não são claros. No projecto, poderei tomar essas decisões sozinhas.
Engenharia de valor
A expressão Engenharia de Valor designa um processo sistemático de análise de um produto, serviço ou projecto, centrado numa óptica da função ou objectivo a que se destina de forma a estimular a procura de alternativas que em simultâneo cumpram as mesmas funções mas com custos inferiores quer ao nível do investimento, quer operacionais. O grande objectivo da Engenharia de Valor é, desta forma, o aumento da relação entre o desempenho, qualidade e funcionalidade do produto, serviço ou projecto, e os respectivos custos de implementação, operação e manutenção. De facto, para a Engenharia de Valor, o valor de um produto ou projecto mais não é do que o rácio entre as funções que desempenha e o seu custo.
Planeamento do projecto
O planeamento do projecto é um processo desenvolvido para alcançar uma meta programada de um modo mais eficiente e efectivo. Ou seja, o planeamento do projecto é elaborado através de um diagrama de Gantt (figura 3) onde são identificadas as actividades a elaborar e os prazos de execução das mesmas permitindo assim, uma atribuição de responsabilidades aos elementos da equipa, com o pressuposto de aumentar a eficiência e a eficácia em todo o fluxo de processos inerentes ao projecto do planeamento.
Figura 3 – Diagrama de Gantt
Ergonomia e segurança
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de actividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia actua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos factores ambientais que possam afectar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização.
São eles:
Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e factores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões músculo-esqueléticas. (veja lesão por esforço repetitivo).
Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afectam as interacções entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano e interacção humano - computador.
Ergonomia Organizacional: ou macro - ergonomia, relacionada com a optimização dos sistemas sócio - técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipa, trabalho à distância e ética.
Figura 4 – Valores da ergonomia
Aspectos Económicos
Os aspectos económicos permitem avaliar a viabilidade económica do projecto.
A viabilidade económica do projecto permite determinar se o projecto faz sentido financeiramente e se os benefícios previstos compensam o custo e o tempo necessário para obtê-los.
Esta divide-se em 3 temas principais, temas estes que se subdividem em subtemas:
-Estudo do mercado:
-Estudo do tipo de clientes que se pode encontrar para o produto;
-Estudo da concorrência existente e os preços que essa concorrência aplica ao produto;
-Estudo das áreas geográficas de produção e venda do produto;
-Estudo do tipo de rede de distribuição (definição e pontos de venda do produto), onde se pretender saber através de quem se vai vender o produto e como.
Definição de produção anual:
-Definição do preço de custo e do preço de venda
Ciclo de vida:
Este ocorre desde o nascimento do produto passando por um período de crescimento inicial e seguidamente pela maturidade, sendo esta uma fase de relativa estabilidade. Mais tarde este cai em declínio que irá terminar provavelmente no seu desaparecimento ou abandono.
